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Modelo Zero Desperdício para recuperação de excedentes
Modelo operacional Zero Desperdício
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Recuperar excedentes
assenta num modelo desenvolvido pela ZERO DESPERDÍCIO, cujo design assenta nos princípios de uma economia circular e colaborativa, fomentando o uso dos recursos já existentes e locais.
CAPACITAÇÃO
REDISTRIBUIÇÃO
DOAÇÃO
MONITORIZAÇÃO
RECOLHA
MEDIÇÃO DE IMPACTOS

O MODELO

O Modelo Zero Desperdício objetiva a recuperação de excedentes em Rede. Um modelo de pessoas para pessoas e pelo Ambiente, que beneficia do suporte de uma plataforma tecnológica - ZERO DESPERÍCIO 360 WEB APP - dotada de ferramentas de Business Intelligence, que permite conectar entidades à escala nacional, recolher dados relativos às doações realizadas; medir impactos sociais, económicos e ambientais; escalável a outros territórios a nível nacional e internacional. Um modelo em constante adaptação e evolução face às necessidades. Um modelo sempre em estreita colaboração com as autoridades nacionais, que assegura as normas de higiene e a segurança no âmbito alimentar, têxtil ou outro fluxo, ao longo de toda a cadeia de distribuição.

 

A ZERO DESPERDICIO faz chegar todas as doações a pessoas em situação de carência, num Movimento Zero Desperdício composto por retalhistas, restaurantes e similares, entidades públicas, organizações sociais e de solidariedade locais, todos juntos em prol da Sociedade e do Ambiente. A recuperação de excedentes alimentares e outros não só permite minimizar as carências alimentares e outras, como permite poupar o investimento financeiro necessário para apoiar as pessoas em situação de carência; não só permite otimizar os recursos naturais, humanos e financeiros utilizados na produção e confeção dos dos produtos, como permite que estes se mantenham no ciclo de vida e que cumpram o fim para o qual foram produzidos – consumo humano; não só evita uma maior emissão de gases CO2 para atmosfera como contribui para as metas nacionais e europeias no âmbito da redução de emissões gás efeito de estufa; outros “não só” poderíamos continuar a enunciar como vantagens da recuperação de excedentes em fim-de-vida, em prol do bem-estar Social, da Economia e do Ambiente.

 

Este trabalho conjunto é realizado utilizando os meios que já existem nos locais onde a recuperação de excedentes acontece, maximizando os recursos que já se encontram nos diversos concelhos do país (nas entidades doadores e recetoras), por forma a tornar o nosso próprio modelo de funcionamento zero desperdício, enquanto organização sem fins lucrativos que visa reduzir o desperdício onde exista.

 

O Modelo Zero Desperdício obedece às seguintes etapas:

 

Modelo Operacional

Registo

Registo da entidade e análise de espectativas

A Zero Desperdício recebe o registo da entidade que se candidata a entrar na Rede; faz a conexão com uma entidade que cumpra os requisitos necessários e esteja disponível para colaborar; e capacita ambas as entidades para o início da recuperação de excedentes de acordo com as normas de higiene e segurança, nacionais e europeias.

O PAPEL DAS ENTIDADES DOADORASS

Entidades ambientalmente e socialmente responsáveis

A entidade doadora prepara os excedentes em boas condições para redistribuição e consumo humano e armazena-as de acordo com o Guia de Higiene e Segurança da ZERO DESPERDÍCIO.

O PAPEL DAS ENTIDADES RECETORAS

Organizações sociais ou de solidariedade social

A entidade recetora recolhe, transporta e armazena os excedentes doados cumprindo os procedimentos do Guia de Higiene e Segurança da ZERO DESPERDÍCIO.

O PAPEL DOS BENEFICIÁRIOS

COMUNIDADE CARENCIADA

Os beneficiários dos excedentes são, normalmente, cidadãos que se encontram em situação vulnerável e em contacto com as entidades recetoras.

ENTIDADE GESTORA

O PAPEL DA ZERO DESPERDÍCIO

A equipa gestora do Movimento ZERO DESPERDÍCIO coordena e monitoriza todas as etapas do processo; estabelece os contactos entre as entidades doadoras e recetoras, define o processo de doação estratégica e operacionalmente; capacita as entidades doadoras e recetoras para que a doação cumpra as normas de higiene e segurança alimentar nacionais e europeias; monitoriza as condições de transporte, armazenamento e distribuição de excedentes alimentares realizado pelas entidades recetoras; é o elo de ligação entre as entidades doadoras e recetoras; estabelece pontes entre todos os agentes – entidades doadoras, recetoras, empresas, câmaras e juntas de freguesia; realiza o tratamento dos dados referentes às doações realizadas transformando os mesmos em impactos sociais, económicos e ambientais, imprescindíveis à determinação da pegada ecológica das diversas entidades; investe no desenvolvimento de recursos lúdico-pedagógicos, bem como, promove campanhas de comunicação que visam a sensibilização para a prevenção e redução do desperdício alimentar.

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